Postura Correta: Coluna Saudável
Postura é a posição do nosso corpo estaticamente (parado) ou dinamicamente(movimento) que é determinada pelo equilíbrio da nossa musculatura corporal.
Quando nascemos iniciamos a vida com uma curvatura (cifose) e ao longo dela desenvolvemos as lordoses (cervical e lombar), o desequilíbrio entre estas curvaturas nos trazem problemas que podem ser uma simples dor local, sensibilidade ou até a perda da função de um determinado segmento corporal.
Para mantermos uma boa postura devemos praticar exercícios físicos e alongamentos específicos com objetivo de força e flexibilidade para manutenção de uma posição (postura) corporal saudável.
Quando nascemos iniciamos a vida com uma curvatura (cifose) e ao longo dela desenvolvemos as lordoses (cervical e lombar), o desequilíbrio entre estas curvaturas nos trazem problemas que podem ser uma simples dor local, sensibilidade ou até a perda da função de um determinado segmento corporal.
Para mantermos uma boa postura devemos praticar exercícios físicos e alongamentos específicos com objetivo de força e flexibilidade para manutenção de uma posição (postura) corporal saudável.
Coluna Vertebral e sua Saúde
Não poderíamos de falar sobre este tema, ja que tiram milhares de pessoas no mundo todos de suas atividades diárias, trabalho e esportes. Vamos mostrar um treino simples de ser executado e de grande importância para a saúde da nossa coluna.
A musculatura abdominal e paravertebral são responsáveis pela manutenção de uma postura correta, que por sua vez assegura a integridade dos discos vertebrais e raizes nervosas periféricas. Qualquer desequilíbrio nestas estruturas pode causar incômodos, dores e até mesmo a inatividade.
A musculatura abdominal e paravertebral são responsáveis pela manutenção de uma postura correta, que por sua vez assegura a integridade dos discos vertebrais e raizes nervosas periféricas. Qualquer desequilíbrio nestas estruturas pode causar incômodos, dores e até mesmo a inatividade.
DOR NAS COSTAS
O que causa a dor persistente nas costas
Algumas pessoas sofrem de dor persistente nas costas e necessitam de uma investigação cuidadosa para descobrir a causa da dor: Uma vez que a causa seja identificada, pode-se planejar um programa de tratamento adequado.
As causas mais comuns da dor crônica nas costas são, de longe, os problemas mecânicos. Contudo, para uma pequena porcentagem das pessoas, a dor é resultado de doenças inflamatórias, doenças ósseas, tumores ou problemas no abdômen e na pelve.
Dor mecânica nas costas
Muitas pessoas sofrem de dor persistente nas costas, a qual pode se irradiar pelas nádegas ou pela perna. Com freqüência, a dor é agravada por certas atividades físicas e por certas posturas. A coluna é uma estrutura muito complicada e uma variedade de coisas pode dar errado. Veja a seguir quais são as causas comuns da dor mecânica nas costas.
Espondilose lombar
Os raios-X das costas muitas vezes revelam sinais de alterações por envelhecimentos nos discos intervertebrais e articulações facetarias. Na verdade, elas estão presentes em quase todas as pessoas mais velhas. Embora os indivíduos com estas alterações tenham dor nas costas com mais freqüência, não há uma correlação clara entre o desgaste e os sintomas da dor nas costas. Um indivíduo pode apresentar evidências importantes de desgaste e, mesmo assim, não ter nenhum sintoma. Por esta razão, os sinais de desgaste na coluna devem ser tratados com cautela. O simples fato de você ter estes sinais e também ter dor nas costas não significa que as alterações sejam a causa do sintoma. Também não significa que as alterações, mas não tem dor nas costas, está destinado a ter problemas e a se tornar incapacitado no futuro.
Na espondilose lombar, a dor é sentida de um lado da região lombar e, às vezes, é pior de um lado que de outro. A dor piora com exercício físico e quando o indivíduo se curva, é amenizada com o repouso. Contudo alguns pessoas tendem a se enrijecer quando permanecem em uma única posição. Isso pode ser mais perceptível logo que se acorda de manhã ou quando se permanece sentado em uma poltrona por um período prolongado. A dor pode se irradiar para as nádegas e, às vezes, para a parte posterior da coxa. Ao exame, os movimentos das costas estão geralmente limitados. De um modo geral, só acontece em relação em relação a certos movimentos específicos, enquanto os outros permanecem relativamente livres.
Disco rompido ou Prolapso
Sob um stress, o disco pode se romper - em geral para trás e só para um lado - de modo a comprimir um nervo, causando uma dor nas costas que se irradia pela perna abaixo. Geralmente, o disco já tinha demonstrado evidências marcantes de danos por desgaste e estava gravemente enfraquecido. Aquele stress especifico precipitou um rompimento que estava por acontecer. Quando o disco sofre um prolapso, o indivíduo pode desenvolver ciática. O problema pode, infelizmente, persistir e levar à dor e à incapacitação permanentes.
A pessoa com um prolapso do disco descreve dor nas nádegas que, de um modo geral, se irradia pelas costas ou parte externa da coxa até a barriga da perna, chegando algumas vezes até o pé, geralmente o peito ou a parte externa do pé Com freqüência a dor é associada à sensação de formigamento ou comichão, conhecidas clinicamente como parestesias. Isto pode ser extremamente doloroso e pode também haver uma sensação de adormecimento.
O exame revela evidências de que o nervo está preso. Quando se levanta a perna estendida, sente-se muita dor e o movimento é limitado Pode haver fraqueza de certos movimentos do pé e o reflexo do tendão de Aquiles pode desaparecer. Pode haver, também, uma redução da sensibilidade na área do nervo danificado.
Instabiliade articular
Algumas pessoas possuem articulações extraordinariamente flexíveis. Elas podem se curvar para a frente, com as pernas retas, para colocar as palmas das mãos no chão. As articulações dos braços e das pernas podem se dobrar a um grau impressionante. Isto é conhecido como instabilidade articular. Muitos esportistas, trapezistas e bailarinos profissionais apresentam instabilidade articular - é esta facilidade que lhes permite realizar atividades físicas que vão muito além do que a maioria de nós consegue executar.
Paradoxalmente, a instabilidade articular predispõe o indivíduo a desenvolver sintomas articulares quando mais velho. É provável que os movimentos excessivos repetitivos levem ao desenvolvimento de alterações por desgaste e ao alongamento exagerado dos ligamentos. Particularmente esta é uma causa importante de problemas nas costas. É impressionante como os movimentos das costas são preservados nestes pacientes. Às vezes, eles têm dificuldade de convencer os seus médicos de que algo está errado, pois seus movimentos parecem estar ótimos.
Variações hereditárias de coluna
Nós somos todos de diferentes formas, e nossas colunas variam conforme estas diferenças. Algumas pessoas nascem com uma vértebra lombar a mais, outras com uma a menos. Ou então com vértebras de formato anormal. Estas variações geralmente não têm importância e não causam nenhuma dor aos indivíduos.
Espondilolistese
Às vezes, uma vértebra se desloca para a frente sobre a de baixo em razão de uma franqueza nos arcos que apoiam a coluna vertebral. Isto é denominado "espondilolistese" e pode causar dor porque resulta em um alongamento excessivo dos nervos e dos ligamentos. Este deslocamento pode ser o resultado de uma falha no desenvolvimento dos ossos de apoio na parte de trás da coluna ou pode ser causado pelo desgaste das próprias vértebras.
Estenose espinhal
As raízes partem da medula espinhal, seguem para baixo, dentro da coluna de vértebras da coluna vertebral e, então, emergem por pequenas aberturas laterais ( individualmente denominadas forame, o conjunto foramina). Seguem, então, para baixo, pelas pernas.
Todos temos canais neurais e foramina de tamanhos e formatos diferentes. Alguns são menores que outros, colocando os nervos que correm por eles sob um risco maior de serem comprimidos.
Quando este fenômenos afeta o canal central da coluna vertebral, ele é denominado estenose central e pode provocar dor, dormência e formigamento nas pernas, que aparecem com o andar e melhoram com repouso. Estes sintomas são bastante semelhantes aos problemas associados com a má circulação de sangue nas pernas. A dor também piora quando se arqueia as costas para trás e melhora quando se curva para a frente. Quando o estreitamento afeta a foramina de onde as raízes nervosas emergem, os pacientes podem desenvolver uma dor persistente do tipo da ciática, que não cede. Isto é conhecido como estenose foraminal. A cirurgia para aliviar este tipo de pressão sobre o nervo pode ser muito eficaz.
Fibromialgia
Os indivíduos com fibromialgia desenvolvem uma gama de sintomas. Eles apresentam dor generalizada pelas costas, que se irradia para trás do peito chegando até o pescoço e os membros. Eles freqüentemente apresentam pontos sensíveis ao toque, especialmente sobre as articulações sacroilíacas, as omoplatas, o exterior e interior dos cotovelos e joelhos, e outros locais. Muitas vezes, eles passam por uma variedade de testes sem que nenhuma anormalidade específica possa ser detectada.
Muitas pessoas com fibromialgia são extremamente insatisfeitas e deprimidas, sentem-se cansadas e com falta de energia. Muitas vezes é difícil para o médico decidir se a dor constante causou a depressão ou se a depressão fez com que estas pessoas sentissem a dor de modo mais grave. É bastante provável que a explicação seja encontrada em alterações na transmissão das sensações de dor pela medula espinhal. Muitas pessoas com esta condição dormem mal acordam de manhã sentindo-se pouco descansadas, com dores generalizadas e rigidez. Algumas pesquisas sugerem que este ritmo alterado de sono pode ser, na verdade, responsável pelo problema. Indivíduos com fibromialgia geralmente apresentam outros problemas, como a síndroma do cólon irritável e enxaqueca.
Outras causas de dor nas costas
Embora a dor nas costas resulte, na maioria das vezes, de problemas mecânicos como os que descrevi, em uma pequena parcela de pessoas, ela é sintoma de outra doença. Por esta razão, você deve sempre passar por uma avaliação médica completa, especialmente quando a dor nas costas aparece pela primeira vez, ou quando a natureza da dor se modifica rapidamente. Outras causas para a dor nas costas incluem as seguintes:
Infecção
Felizmente, as infeções são incomuns. Ocasionalmente, descobre-se que indivíduos com problemas graves nas costas apresentam infeções crônica nos discos ou em outro local.
Espondilite anquilosante
Esta é uma forma inflamatória de artrite, cujos efeitos são concentrados nas costas. Algumas vezes, ela pode afetar as articulações dos braços e das pernas e, eventualmente, os outros tecidos do corpo. Mais freqüentemente, ela aparece em adultos jovens, geralmente homens. Mas as mulheres também podem desenvolver o problema, que pode principiar em qualquer idade. Os problemas iniciais aparecem nas articulações entre o sacro e a pelve (articulações sacroilíacas) e podem, então alastrar-se pela espinha. À medida que avança, a doença pode causar enrijecimento das costas e uma corcunda pronunciada, e, nos casos mais graves, a coluna pode se tornar completamente rígida. Diferentemente das pessoas que apresentam dor mecânica nas costas, aqueles com espondilite anquilosante podem achar que a dor e a rigidez pioram com o repouso e diminuem com o exercício. Elas constantemente viram de um lado para o outro na cama e acordam de manhã com dor e rigidez nas costas. Muitos se levantam no meio da noite e fazem algum tipo de exercício para obter alívio. Conforme a condição piora, a dor e a rigidez podem ser mais prolongadas. O seu médico irá examiná-lo e provavelmente solicitará exames de sangue e radiografias para confirmar o diagnóstico.
Trasntornos ósseos
O esqueleto fornece a estrutura que sustenta as partes moles do corpo. Diferentemente de uma estrutura de metal, o osso é uma substância viva, cujos constituintes estão sendo sempre renovados. Existem vários tipos de doenças que levam ao enfraquecimento e a deformidades dos ossos podendo deixar você mais vulnerável a fraturas.
Ocasionalmente, a dor nas costas pode ser causada por um tumor que se desenvolveu nas costas ou que se alastrou e as atingiu. Embora esta seja uma causa rara de dor nas costas, a possibilidade deve ser descartada, e esta é a razão pela qual deve-se ter uma avaliação médica adequada.
Dor referida
Este é o termo que os médicos utilizam para descrever a dor que você sente nas suas costas, mas que, na verdade, tem origem em algum outro lugar do seu corpo.
Nem toda dor nas costas é causada por problemas na coluna ou em torno dela - por exemplo, pode ser causada por transtornos no abdômen ou na pelve. Úlceras do estômago, problemas ginecológicos e outras condições podem resultar em pressão nos nervos e causar dor nas costas. Quando existe alguma relação entre as crises de dor e o ciclo menstrual, os médicos devem considerar a possibilidade de uma causa ginecológica. Algumas vezes não é evidente que o problema se origina realmente no abdômen ou na pelve.
PONTOS CENTRAIS Existem inúmeras condições clínicas que causam dor nas costas, incluindo doenças mecânicas.
FONTE: ISTOÉ - GUIA DA SAÚDE FAMILIAR
Algumas pessoas sofrem de dor persistente nas costas e necessitam de uma investigação cuidadosa para descobrir a causa da dor: Uma vez que a causa seja identificada, pode-se planejar um programa de tratamento adequado.
As causas mais comuns da dor crônica nas costas são, de longe, os problemas mecânicos. Contudo, para uma pequena porcentagem das pessoas, a dor é resultado de doenças inflamatórias, doenças ósseas, tumores ou problemas no abdômen e na pelve.
Dor mecânica nas costas
Muitas pessoas sofrem de dor persistente nas costas, a qual pode se irradiar pelas nádegas ou pela perna. Com freqüência, a dor é agravada por certas atividades físicas e por certas posturas. A coluna é uma estrutura muito complicada e uma variedade de coisas pode dar errado. Veja a seguir quais são as causas comuns da dor mecânica nas costas.
Espondilose lombar
Os raios-X das costas muitas vezes revelam sinais de alterações por envelhecimentos nos discos intervertebrais e articulações facetarias. Na verdade, elas estão presentes em quase todas as pessoas mais velhas. Embora os indivíduos com estas alterações tenham dor nas costas com mais freqüência, não há uma correlação clara entre o desgaste e os sintomas da dor nas costas. Um indivíduo pode apresentar evidências importantes de desgaste e, mesmo assim, não ter nenhum sintoma. Por esta razão, os sinais de desgaste na coluna devem ser tratados com cautela. O simples fato de você ter estes sinais e também ter dor nas costas não significa que as alterações sejam a causa do sintoma. Também não significa que as alterações, mas não tem dor nas costas, está destinado a ter problemas e a se tornar incapacitado no futuro.
Na espondilose lombar, a dor é sentida de um lado da região lombar e, às vezes, é pior de um lado que de outro. A dor piora com exercício físico e quando o indivíduo se curva, é amenizada com o repouso. Contudo alguns pessoas tendem a se enrijecer quando permanecem em uma única posição. Isso pode ser mais perceptível logo que se acorda de manhã ou quando se permanece sentado em uma poltrona por um período prolongado. A dor pode se irradiar para as nádegas e, às vezes, para a parte posterior da coxa. Ao exame, os movimentos das costas estão geralmente limitados. De um modo geral, só acontece em relação em relação a certos movimentos específicos, enquanto os outros permanecem relativamente livres.
Disco rompido ou Prolapso
Sob um stress, o disco pode se romper - em geral para trás e só para um lado - de modo a comprimir um nervo, causando uma dor nas costas que se irradia pela perna abaixo. Geralmente, o disco já tinha demonstrado evidências marcantes de danos por desgaste e estava gravemente enfraquecido. Aquele stress especifico precipitou um rompimento que estava por acontecer. Quando o disco sofre um prolapso, o indivíduo pode desenvolver ciática. O problema pode, infelizmente, persistir e levar à dor e à incapacitação permanentes.
A pessoa com um prolapso do disco descreve dor nas nádegas que, de um modo geral, se irradia pelas costas ou parte externa da coxa até a barriga da perna, chegando algumas vezes até o pé, geralmente o peito ou a parte externa do pé Com freqüência a dor é associada à sensação de formigamento ou comichão, conhecidas clinicamente como parestesias. Isto pode ser extremamente doloroso e pode também haver uma sensação de adormecimento.
O exame revela evidências de que o nervo está preso. Quando se levanta a perna estendida, sente-se muita dor e o movimento é limitado Pode haver fraqueza de certos movimentos do pé e o reflexo do tendão de Aquiles pode desaparecer. Pode haver, também, uma redução da sensibilidade na área do nervo danificado.
Instabiliade articular
Algumas pessoas possuem articulações extraordinariamente flexíveis. Elas podem se curvar para a frente, com as pernas retas, para colocar as palmas das mãos no chão. As articulações dos braços e das pernas podem se dobrar a um grau impressionante. Isto é conhecido como instabilidade articular. Muitos esportistas, trapezistas e bailarinos profissionais apresentam instabilidade articular - é esta facilidade que lhes permite realizar atividades físicas que vão muito além do que a maioria de nós consegue executar.
Paradoxalmente, a instabilidade articular predispõe o indivíduo a desenvolver sintomas articulares quando mais velho. É provável que os movimentos excessivos repetitivos levem ao desenvolvimento de alterações por desgaste e ao alongamento exagerado dos ligamentos. Particularmente esta é uma causa importante de problemas nas costas. É impressionante como os movimentos das costas são preservados nestes pacientes. Às vezes, eles têm dificuldade de convencer os seus médicos de que algo está errado, pois seus movimentos parecem estar ótimos.
Variações hereditárias de coluna
Nós somos todos de diferentes formas, e nossas colunas variam conforme estas diferenças. Algumas pessoas nascem com uma vértebra lombar a mais, outras com uma a menos. Ou então com vértebras de formato anormal. Estas variações geralmente não têm importância e não causam nenhuma dor aos indivíduos.
Espondilolistese
Às vezes, uma vértebra se desloca para a frente sobre a de baixo em razão de uma franqueza nos arcos que apoiam a coluna vertebral. Isto é denominado "espondilolistese" e pode causar dor porque resulta em um alongamento excessivo dos nervos e dos ligamentos. Este deslocamento pode ser o resultado de uma falha no desenvolvimento dos ossos de apoio na parte de trás da coluna ou pode ser causado pelo desgaste das próprias vértebras.
Estenose espinhal
As raízes partem da medula espinhal, seguem para baixo, dentro da coluna de vértebras da coluna vertebral e, então, emergem por pequenas aberturas laterais ( individualmente denominadas forame, o conjunto foramina). Seguem, então, para baixo, pelas pernas.
Todos temos canais neurais e foramina de tamanhos e formatos diferentes. Alguns são menores que outros, colocando os nervos que correm por eles sob um risco maior de serem comprimidos.
Quando este fenômenos afeta o canal central da coluna vertebral, ele é denominado estenose central e pode provocar dor, dormência e formigamento nas pernas, que aparecem com o andar e melhoram com repouso. Estes sintomas são bastante semelhantes aos problemas associados com a má circulação de sangue nas pernas. A dor também piora quando se arqueia as costas para trás e melhora quando se curva para a frente. Quando o estreitamento afeta a foramina de onde as raízes nervosas emergem, os pacientes podem desenvolver uma dor persistente do tipo da ciática, que não cede. Isto é conhecido como estenose foraminal. A cirurgia para aliviar este tipo de pressão sobre o nervo pode ser muito eficaz.
Fibromialgia
Os indivíduos com fibromialgia desenvolvem uma gama de sintomas. Eles apresentam dor generalizada pelas costas, que se irradia para trás do peito chegando até o pescoço e os membros. Eles freqüentemente apresentam pontos sensíveis ao toque, especialmente sobre as articulações sacroilíacas, as omoplatas, o exterior e interior dos cotovelos e joelhos, e outros locais. Muitas vezes, eles passam por uma variedade de testes sem que nenhuma anormalidade específica possa ser detectada.
Muitas pessoas com fibromialgia são extremamente insatisfeitas e deprimidas, sentem-se cansadas e com falta de energia. Muitas vezes é difícil para o médico decidir se a dor constante causou a depressão ou se a depressão fez com que estas pessoas sentissem a dor de modo mais grave. É bastante provável que a explicação seja encontrada em alterações na transmissão das sensações de dor pela medula espinhal. Muitas pessoas com esta condição dormem mal acordam de manhã sentindo-se pouco descansadas, com dores generalizadas e rigidez. Algumas pesquisas sugerem que este ritmo alterado de sono pode ser, na verdade, responsável pelo problema. Indivíduos com fibromialgia geralmente apresentam outros problemas, como a síndroma do cólon irritável e enxaqueca.
Outras causas de dor nas costas
Embora a dor nas costas resulte, na maioria das vezes, de problemas mecânicos como os que descrevi, em uma pequena parcela de pessoas, ela é sintoma de outra doença. Por esta razão, você deve sempre passar por uma avaliação médica completa, especialmente quando a dor nas costas aparece pela primeira vez, ou quando a natureza da dor se modifica rapidamente. Outras causas para a dor nas costas incluem as seguintes:
Infecção
Felizmente, as infeções são incomuns. Ocasionalmente, descobre-se que indivíduos com problemas graves nas costas apresentam infeções crônica nos discos ou em outro local.
Espondilite anquilosante
Esta é uma forma inflamatória de artrite, cujos efeitos são concentrados nas costas. Algumas vezes, ela pode afetar as articulações dos braços e das pernas e, eventualmente, os outros tecidos do corpo. Mais freqüentemente, ela aparece em adultos jovens, geralmente homens. Mas as mulheres também podem desenvolver o problema, que pode principiar em qualquer idade. Os problemas iniciais aparecem nas articulações entre o sacro e a pelve (articulações sacroilíacas) e podem, então alastrar-se pela espinha. À medida que avança, a doença pode causar enrijecimento das costas e uma corcunda pronunciada, e, nos casos mais graves, a coluna pode se tornar completamente rígida. Diferentemente das pessoas que apresentam dor mecânica nas costas, aqueles com espondilite anquilosante podem achar que a dor e a rigidez pioram com o repouso e diminuem com o exercício. Elas constantemente viram de um lado para o outro na cama e acordam de manhã com dor e rigidez nas costas. Muitos se levantam no meio da noite e fazem algum tipo de exercício para obter alívio. Conforme a condição piora, a dor e a rigidez podem ser mais prolongadas. O seu médico irá examiná-lo e provavelmente solicitará exames de sangue e radiografias para confirmar o diagnóstico.
Trasntornos ósseos
O esqueleto fornece a estrutura que sustenta as partes moles do corpo. Diferentemente de uma estrutura de metal, o osso é uma substância viva, cujos constituintes estão sendo sempre renovados. Existem vários tipos de doenças que levam ao enfraquecimento e a deformidades dos ossos podendo deixar você mais vulnerável a fraturas.
- Osteoporose: Esta é uma doença óssea comum. Ela afeta, mais freqüentemente, as mulheres depois da menopausa, quando as transformações hormonais levam ao enfraquecimento da estrutura óssea, mas pode afetar os homens também. Algumas pessoas desenvolvem a osteoporose em conseqüência de transtornos hormonais, como a sindrome de Cushing, ou de complicações do tratamento com certas medicações esteróides. Quando o osso se enfraquece, pequenas fraturas ocorrem muito facilmente e as vértebras ficam esmagadas. Como resultado, algumas pessoas experimentam ataques repetidos de dor grave na costas e gradualmente desenvolvem uma corcunda. A perda de altura e a curvatura acentuada das costas das mulheres idosas são geralmente causadas por osteoporose.
- Osteomalácia: Os indivíduos com esta condição têm deficiência de cálcio e vitamina D. Esta deficiência pode ser resultado de uma dieta pobre em laticínios, problemas na absorção intestinal do cálcio e falta de luz do sol. Os ossos ficam mais fracos e se tornam mais suscetíveis às fraturas e à dor.
- Doença de Paget (Osteíte deformante): Neste caso o osso cresce muito rápido, repentinamente e afeta os idosos. O osso novo é anormal e mole e pode se quebrar facilmente ou comprimir os nervos e ligamentos, causando sensibilidade e dor.
Ocasionalmente, a dor nas costas pode ser causada por um tumor que se desenvolveu nas costas ou que se alastrou e as atingiu. Embora esta seja uma causa rara de dor nas costas, a possibilidade deve ser descartada, e esta é a razão pela qual deve-se ter uma avaliação médica adequada.
Dor referida
Este é o termo que os médicos utilizam para descrever a dor que você sente nas suas costas, mas que, na verdade, tem origem em algum outro lugar do seu corpo.
Nem toda dor nas costas é causada por problemas na coluna ou em torno dela - por exemplo, pode ser causada por transtornos no abdômen ou na pelve. Úlceras do estômago, problemas ginecológicos e outras condições podem resultar em pressão nos nervos e causar dor nas costas. Quando existe alguma relação entre as crises de dor e o ciclo menstrual, os médicos devem considerar a possibilidade de uma causa ginecológica. Algumas vezes não é evidente que o problema se origina realmente no abdômen ou na pelve.
PONTOS CENTRAIS Existem inúmeras condições clínicas que causam dor nas costas, incluindo doenças mecânicas.
- A dor nas costas também pode ser sintoma de uma doença como uma inflamação, infeção, doenças ósseas e dor referida.
- Mudanças associadas ao processo de envelhecimento podem causar problemas nas costas em pessoas idosas.
- Em mulheres na menopausa, osteoporose pode causar dor nas costas e curvatura da coluna.
FONTE: ISTOÉ - GUIA DA SAÚDE FAMILIAR
Dor Ciática ou Ciatalgia
A ciática é uma dor na perna devido à irritação do nervo ciático. Essa dor geralmente sente-se desde a parte posterior da coxa até à parte posterior da panturrilha, e pode se estender até aos quadris e aos pés. Para além da dor, pode haver entorpecimento e dificuldade de movimentação e controle da perna. Embora a ciática seja uma forma de dor relativamente comum, o verdadeiro significado do termo é muitas vezes mal compreendido. Ciática é a série de sintomas, e não o diagnóstico para o que está irritando o nervo e causando a dor.
Causas A ciática é geralmente causada pela compressão da raiz do nervo na espinha lombar, se bem que também pode ocorrer devido à compressão do próprio nervo ciático.
A ciática pode ser classificada em dois tipos:
Tratamento
Uma vez que várias condições podem comprimir as raízes do nervo ciático e causar ciática, as opções de tratamento geralmente diferem. O tratamento da causa por trás da compressão é geralmente a prática mais eficiente. Quando a causa é devida ao disco intravertebral lombar prolapsado ou com hérnia, pesquisas têm mostrado que, com o tratamento de suporte para aliviar a dor, em 90% dos casos há recuperação sem intervenção específica. Tratamentos como Acupuntura e Massoterapia também têm se mostrado muito eficientes para essa dolorosa afecção.
Causas A ciática é geralmente causada pela compressão da raiz do nervo na espinha lombar, se bem que também pode ocorrer devido à compressão do próprio nervo ciático.
A ciática pode ser classificada em dois tipos:
- A "verdadeira ciática" – É causada pela compressão na raiz do nervo por uma hérnia de disco, engrossando e enlargando e/ou desalinhando a vértebra.
- A "pseudo-ciática" – É causada pela compressão de secções mais periféricas do nervo, geralmente através de tensão de tecido mole no piriforme ou outro músculo relacionado.
Tratamento
Uma vez que várias condições podem comprimir as raízes do nervo ciático e causar ciática, as opções de tratamento geralmente diferem. O tratamento da causa por trás da compressão é geralmente a prática mais eficiente. Quando a causa é devida ao disco intravertebral lombar prolapsado ou com hérnia, pesquisas têm mostrado que, com o tratamento de suporte para aliviar a dor, em 90% dos casos há recuperação sem intervenção específica. Tratamentos como Acupuntura e Massoterapia também têm se mostrado muito eficientes para essa dolorosa afecção.
Lombalgia e Lombociatalgia
A má postura na posição ortostática, na marcha, ao se sentar, nas atividades físicas e diárias e durante o repouso produzem desequilíbrios músculos-articulares que constituem a mais freqüente causa de dor.
A hérnia discal mais freqüente, em L5-S1, é o responsável pela grande maioria das lombociatalgias. Outros fatores podem, também, determinar compressão radicular, como tumores, processos inflamatórios, osteófitos, etc.
Ao lado da cefaléia, a dor lombar talvez seja a queixa mais freqüente na prática médica. Em ambas, a dor tem localização lombar ou sacra lombar, quase sempre bilateral, mas predominando em um dos lados.
Na lombalgia é comum a dor não apresentar irradiação importante, enquanto na lombociatalgia ela se irradia para a nádega e face posterior da coxa, podendo estender-se até o pé. A intensidade da dor é variável, desde uma sensação de desconforto até uma dor lancinante e a movimentação da coluna agrava a dor.
Quase sempre há transtorno funcional, impedindo o paciente de trabalhar, recostar ou deitar. Em alguns casos há completo bloqueio funcional, ficando o paciente numa posição rígida, sem condições de exercer qualquer atividade. A dor pode ser aguda, desencadeada por um esforço físico (levantar um peso, por exemplo) ou surgir gradativamente.
É comum a presença de rigidez matinal que melhora com a movimentação. Mudanças de posição, o ato de sentar, deambulação, tosse, espirro e pequenos esforços provocam dor.
Observa-se limitação da mobilidade da coluna, dor à palpação da região lombar, podendo haver uma área extremamente sensível. A compressão da região lombar pode despertar dor pelo trajeto do nervo ciático.
As lombalgias são ocasionadas por processos inflamatórios, degenerativos, por alterações da mecânica da coluna vertebral, malformações e sobrecarga da musculatura lombar.
Admite-se que a principal causa da lombalgia seja uma alteração do disco intervertebral, que se tornaria incapaz de amortecer as cargas que lhe são transmitidas. Mas sabendo que a parte central do disco não possui inervação sensitiva, admite-se que a dor só surge quando as alterações discais atingem as lamelas superficiais e o ligamento posterior, estruturas ricamente inervadas.
Quando ocorre herniação do disco, a raiz nervosa comprimida é que dá origem a dor, a qual adquire, então, as características de uma síndrome radicular.
Nos casos de lombociatalgias ou síndrome ciática, deve-se pensar em primeiro lugar em hérnia de disco intervertebral.
As lombociatalgias por hérnia discal compreendem as seguintes variedades:
.Raiz L4 (disco herniado entre L3 e L4) – Dor na região lombar, face posterior da coxa, face medial da perna. Parestesia na região medial do joelho ou do pé. Deficiência do movimento de inversão do pé. Diminuição ou abolição do reflexo patelar.
.Raiz L5 (disco herniado entre L4 e L5) – Dor lombar, na face posterior da coxa, face lateral da perna e região maleolar externa. Parestesias no dorso do pé e hálux. Déficit motor na flexão do pé. Reflexos normais.
.Raiz S1 (disco herniado entre L5 e S1) – Dor lombar, na face posterior da coxa, face posterior de perna e calcanhar. Parestesias na borda lateral do pé e dois últimos pododáctilos. Déficit motor na flexão plantar do pé. Diminuição ou abolição do reflexo aquileu.
A rigidez pós-repouso, geralmente matinal, costuma ocorrer tanto nas doenças inflamatórias como nas degenerativas. Há, contudo, uma diferença que merece ser destacada. A rigidez de origem inflamatória é mais persistente, ou seja, o paciente se levanta com dor e rigidez na coluna que persiste por tempo prolongado, enquanto nos processos degenerativos o paciente pode levanta-se com rigidez, mas este é fugaz, passageira, logo desaparecendo.
Causas:
· Espondiloartrose;
· Protusão Discal;
· Hérnia de Disco;
Quadro Clínico:
· Dor local;
· Dor irradiada;
· Parestesia;
· Dor repouso/movimento;
· Hipotrofia/Hipotonia;
· Arco de Movimento Incompleto;
· Alteração da biomecânica da coluna lombar;
Avaliação Fisioterapêutica:
· Anamnese;
· Exame Físico: Inspeção: observar postura, marcha, coloração da pele, cicatriz;
Palpação: tensão muscular, tender point, trigger point;
· Teste Articular e Muscular para coluna lombar e membro inferior;
· Teste de Laségue: utiliza-se para observar se há compressão de raiz nervosa. O Fisioterapeuta realizará passivamente uma flexão de coxo-femural e aos 30/45 graus desta posição o paciente pode referir dor/parestesia, caracterizando uma compressão radicular.
· Perimetria;
· Sensibilidade (tátil, térmica e dolorosa);
· Reflexos;
Diagnóstico:
Talvez o mais importante é saber como ocorreu a lombalgia ou dorsalgia. Muitas vezes, a indicação da situação ou do movimento que provocou a dor pode levar à hipótese diagnóstica mais adequada.
· Se há escoliose, seja por efeito da própria coluna, seja em decorrência da diferença de comprimento dos membros inferiores, a escoliose facilita a lombalgia por ritmo lombo-pélvico inadequado;
· Quando os músculos ísquio-tibiais estão tensos e há limitação dos movimentos das coxo-femurais, são pesquisados observando por detrás e em perfil, com o dorso do paciente nu, a evolução do movimento de tocar os pés com a ponta dos dedos sem dobrar os joelhos e voltar à posição ereta sem dobrar os joelhos.
Na pesquisa desses movimentos, o importante não é avaliar a extensibilidade dos mesmos, mas a facilidade, uniformidade e simetria de sua realização. Os músculos ísquio-tibiais e os paravertebrais tensos e a limitação das coxo-femurais favorecem a lombalgia por ritmo lombo-pélvico inadequado.
Radiografia:
Deve ser feita com o indivíduo em pé, em AP e perfil.
Achados radiográficos que favorecem a lombalgia por ritmo pélvico inadequado:
· Escoliose;
· Diferença de comprimento dos membros, que predispõe a escoliose;
· Alterações das sacro-ilíacas;
Achados radiográficos que favorecem a lombalgia por instabilidade articular:
· Hiperlordose lombar;
· Sacro horizontalizado;
· Diminuição acentuada do espaço entre L5 e S1;
· Espondilólise;
· Espondilolistese;
Objetivos do Tratamento:
· Abolir ou diminuir a dor;
· Aumentar ou manter o arco de movimento;
· Normalizar tensão muscular;
· Normalizar o trofismo;
· Normalizar a força muscular;
· Abolir parestesia;
· Normalizar a marcha;
Tratamento Proposto:
· TENS;
· Ondas Curtas – Microondas;
· Crioterapia;
· Calor Superficial;
· Massagem Relaxante;
· Hidroterapia;
· Repouso;
· PRT;
· Liberação Miofascial;
· Maitland;
· Spiral Taping;
· Cinesioterapia, como:
.Exercícios de Estiramento da Coluna Lombar;
.Exercícios de Báscula Pélvica;
· Exercício de fortalecimento dos abdominais;
· Exercício de Estiramento dos Ísquio-tibiais;
· Exercícios de Estiramento do Tendão de Aquiles;
· Exercícios de Estiramento dos flexores de quadril;
Conclusão
A coluna vertebral é a estrutura de sustentação da parte superior do corpo humano, responsável pela mobilidade da porção superior do tronco.
A estabilidade dessa estrutura pode ser rompida por acidentes e situações, como quedas, sobrecarga, atitude postural, colisão, etc, que atingem principalmente a saúde, que solicita de forma anormal a coluna vertebral, acarretando para si os riscos de uma lombalgia e lombociatalgia.
Como vimos ao longo deste, tais patologias costumam ser decorrentes de sete mecanismos principais e apresenta uma ordem de freqüência variada, sendo mais comum a lombalgia por fadiga da musculatura paravertebral, freqüente em indivíduos que adotam uma postura inadequada durante a realização de suas atividades.
A Fisioterapia aplica soluções diferenciadas, visando ensinar o indivíduo como manter de forma sadia a sua estrutura vertebral a fim de evitar-lhe danos algumas vezes de tratamento prolongado ou até mesmo irremediáveis.
Bibliografia
CAILLIET, René. Lombalgias. Editora Manole. 3ª Edição – São Paulo – SP.
COSSERMELLI, Wilson. Reumatologia Básica. Editora Sarvier. São Paulo – SP.
PINTO, Luiz Antonio Ferreira. Lombalgias. Rio de Janeiro – 1991.
PORTO, Celmo Celeno. Exame Clínico. Editora Guanabara Koogan. 4ª Edição. Rio de Janeiro – RJ.
Extraído do Site: SantaFisio.com